Olá, passarinhos!
O centro de São Paulo é marcado por sua diversidade artística e cultural. É fácil percebemos isso com a quantidade e variedade de restaurantes e bares, museus e cinemas, lojas e igrejas, parques e praças, prédios e muros… Enfim, é de se encantar. Mesmo com a correria do cotidiano paulistano, por vezes me pego admirando a cidade em suas singularidades (ora graças ao trânsito ora por simples curiosidade).
Nasci e cresci na capital. Até então, passava com frequência em frente ao Museu da Língua Portuguesa, mas não havia adentrado. O Museu fica na Estação da Luz, em frente à Pinacoteca do Estado e ao Parque da Luz, e ao lado da Rua José Paulino. Foi graças ao convite de nossa professora de Didática, Maria Conceição, que visitei o Museu pela primeira vez (no dia 11 de outubro de 2014).
Aos sábados, a entrada é franca e você pode encontrar um pouco de fila. Retirei os ingressos, subi o elevador e… Me encantei mais uma vez! O Museu é maravilhoso, aconchegante e organizado.
Por toda a extensão de uma das paredes do segundo andar, são passados alguns curtas (pequenos documentários), que retratam o cotidiano de diversas culturas, seja do samba, da periferia ou de centros religiosos. Você pode sentar e aproveitar.
A Língua Portuguesa sofreu, e ainda sofre, muita influência de diversas culturas graças às migrações. Então, também no segundo andar, há exposições de artesanatos e utilidades domésticas típicas de cada região de onde vieram nossos imigrantes. Há totens interativos, onde podemos escolher uma palavra como “moleque”, “encucado”, “canjica” e termos uma apresentação sobre seu real significado.
Em uma das salas há uma mesa interativa, onde algumas sílabas ficam “nadando” e precisamos junta-las, para formar palavras. Ao formar uma nova palavra, a mesa nos apresenta o significado daquela palavra e conta sua origem.
Depois de andar pelo Museu, fui a uma sala de apresentações, onde nos foi passado um vídeo de aproximadamente quinze minutos sobre a palavra e a Língua Portuguesa. “Não sabemos de onde veio ou qual foi a primeira palavra dita”, “pensamos em português, sentimos em português…”. Não o bastante, ao término do vídeo, a tela subiu e deu espaço a um novo ambiente.
Sentamos nos cantos desta sala e foram passadas projeções nas paredes e no teto. Enquanto isso, artistas recitavam poesias de grandes nomes de nossa Língua Portuguesa. Não aguentei. Chorei. Ao término, ouvia-se uma música de Caju e Castanha enquanto no chão apareceram alguns poemas. A experiência foi tranquilizadora, tocante, maravilhosa.
Eu gostei muuuuito de ter conhecido o Museu da Língua Portuguesa e vivenciado essas experiências. De coração, visitem!
Espero que tenham gostado.
Beijinhos :*
ficou muito bom Ma … ^^
CurtirCurtir
Além de sempre ser gratificante a visita ao Museu e à nossa querida Língua Portuguesa, é possível também ampliar nossa visão de como o museu usou da tecnologia pra aproximar-nos do conteúdo tratado e nos despertou a curiosidade sobre o assunto. Gostei muito da postagem Marjorie!
CurtirCurtir