Jogo – Entwined

Olá, passarinhos!

Nesta semana, baixei o jogo Entwined no PS3. O que me chamou muito a atenção, inicialmente, foi a trilha sonora, a fotografia e as cores.

Entwined carrega a seguinte frase: “Always together, forever apart” (algo que soa como “sempre juntos, para sempre separados”). Achei isso bem forte e fiquei pensando na sensibilidade de quem desenvolveu este jogo (hahahaha).

O objetivo do jogo é controlar duas almas, representadas por uma ave e um peixe, ao mesmo tempo (usando os botões analógicos L e R), a fim de guiá-las para um momento de união. Quando isso acontece, os dois personas se juntam e viram um só. Enquanto controla os dois personas, você vai adquirindo pontos e bônus para continuar jogando. Cada fase é passada em um elemento da natureza, seja o ar, a água, a terra e o fogo.

Assim que os personas se juntam, virando um dragão, é possível pegar mais bônus e controlar seu voo. Ao final, aparece um caminho (uma luz branca) para entrar e iniciar a nova fase da história.

Antes este jogo estava disponível apenas para o PS4, mas depois ficou disponível para PS3 e PS VITA. É necessário ter coordenação motora para jogar, pois cada persona irá movimentar-se de forma diferente, porém ao mesmo tempo.

Achei muito interessante a história, a mensagem que quer passar e a forma como este é jogado. Ele é simples, porém bem pensado, e as crianças podem se divertir muito com esta história.

Vejam o trailer do jogo e, se possível, joguem!

Espero que tenham gostado!

Beijinhos :*

Visita ao Museu da Língua Portuguesa

Olá, passarinhos!

O centro de São Paulo é marcado por sua diversidade artística e cultural. É fácil percebemos isso com a quantidade e variedade de restaurantes e bares, museus e cinemas, lojas e igrejas, parques e praças, prédios e muros… Enfim, é de se encantar. Mesmo com a correria do cotidiano paulistano, por vezes me pego admirando a cidade em suas singularidades (ora graças ao trânsito ora por simples curiosidade).

Nasci e cresci na capital. Até então, passava com frequência em frente ao Museu da Língua Portuguesa, mas não havia adentrado. O Museu fica na Estação da Luz, em frente à Pinacoteca do Estado e ao Parque da Luz, e ao lado da Rua José Paulino. Foi graças ao convite de nossa professora de Didática, Maria Conceição, que visitei o Museu pela primeira vez (no dia 11 de outubro de 2014).

Aos sábados, a entrada é franca e você pode encontrar um pouco de fila. Retirei os ingressos, subi o elevador e… Me encantei mais uma vez! O Museu é maravilhoso, aconchegante e organizado. 

Por toda a extensão de uma das paredes do segundo andar, são passados alguns curtas (pequenos documentários), que retratam o cotidiano de diversas culturas, seja do samba, da periferia ou de centros religiosos. Você pode sentar e aproveitar.

A Língua Portuguesa sofreu, e ainda sofre, muita influência de diversas culturas graças às migrações. Então, também no segundo andar, há exposições de artesanatos e utilidades domésticas típicas de cada região de onde vieram nossos imigrantes. Há totens interativos, onde podemos escolher uma palavra como “moleque”, “encucado”, “canjica” e termos uma apresentação sobre seu real significado.

Em uma das salas há uma mesa interativa, onde algumas sílabas ficam “nadando” e precisamos junta-las, para formar palavras. Ao formar uma nova palavra, a mesa nos apresenta o significado daquela palavra e conta sua origem.

Depois de andar pelo Museu, fui a uma sala de apresentações, onde nos foi passado um vídeo de aproximadamente quinze minutos sobre a palavra e a Língua Portuguesa. “Não sabemos de onde veio ou qual foi a primeira palavra dita”, “pensamos em português, sentimos em português…”. Não o bastante, ao término do vídeo, a tela subiu e deu espaço a um novo ambiente.

Sentamos nos cantos desta sala e foram passadas projeções nas paredes e no teto. Enquanto isso, artistas recitavam poesias de grandes nomes de nossa Língua Portuguesa. Não aguentei. Chorei. Ao término, ouvia-se uma música de Caju e Castanha enquanto no chão apareceram alguns poemas. A experiência foi tranquilizadora, tocante, maravilhosa.

Eu gostei muuuuito de ter conhecido o Museu da Língua Portuguesa e vivenciado essas experiências. De coração, visitem!

Espero que tenham gostado.

Beijinhos :*

A Tecnologia como meio

Olá, passarinhos!

Que a Tecnologia veio para facilitar a vida dos cidadãos, isso não podemos negar. O exemplo básico disso é a Revolução Industrial, quando muitos trabalhos manuais (artesanais) foram substituídos pelo uso das máquinas.

A Tecnologia auxilia nossos trabalhos, nossas pesquisas, nosso entretenimento, nossa comunicação. Hoje, posso conversar com familiares de outros Estados (ou cidades ou países) por redes sociais; posso pesquisar sobre o Axolotl sem precisar de um livro de Biologia; posso criar uma apresentação sem precisar de cola, tesoura e papel; posso ter notícias sobre o trânsito na cidade em tempo real. Enfim, a Tecnologia é um auxílio, um meio e um suporte para a vida cotidiana.

Porém, há ainda quem se pergunte: O homem domina a máquina ou a máquina domina o homem? Leandro Karnal, em “Conversas com um Jovem Professor”, diz sobre a diferença entre os professores “apocalípticos” e os “integrados”, que podemos interpretar da mesma forma com as pessoas de nosso cotidiano:

“(…) duas atitudes básicas diante da tecnologia. Uma refere-se aos apocalípticos, aqueles que lamentam o surgimento de novos recursos e anunciam um declínio profundo e um fim próximo. Outra atitude está nos integrados, os que utilizam, aproveitam e vivem, com prazer, a tecnologia.”

Para ambos casos, ressalto que a Tecnologia é um meio, não um fim. A Tecnologia não substitui a mente que cria. Por exemplo, o Photoshop é uma ferramenta para tratamento de imagens, porém não é o próprio programa que realiza o tratamento ou inventa um efeito novo para aquela imagem.

Sendo assim, é o professor que planeja, organiza, desenvolve e cria suas aulas utilizando a Tecnologia como uma ferramenta auxiliadora neste processo, mas não é a Tecnologia propriamente dita que o fará.

Para ilustrar este post, assistam o vídeo da Harvard Innovation Lab, onde fica clara a transformação da mesa de um escritório (e de nossas vidas) dos anos 80 para os dias atuais.

(Fonte: Hypeness).

Espero que tenham gostado!
Beijinhos :*